Fundos de gestão ativa

Como funcionam os fundos ativos, principais vantagens e riscos

segunda-feira, 2 maio 2022

Fundos de gestão ativa

O que são fundos ativos?

São fundos mútuos ou ETFs em que um gestor (ou uma equipe) escolhe e troca os ativos com o objetivo de superar um índice de referência como o S&P 500. Eles seguem uma estratégia descrita no prospecto, mas têm liberdade para ajustar a carteira conforme análises e projeções próprias.

Apesar de ainda representarem cerca de 60% do patrimônio de fundos de longo prazo, os fundos ativos perderam espaço nos últimos anos para os fundos passivos, que cobram menos e, na média, entregam melhores resultados líquidos de taxas.

Como funcionam

Gestores ativos contam com analistas para identificar ineficiências de mercado. O desempenho costuma ser comparado a um benchmark alinhado à estratégia do fundo e é divulgado em janelas de um, três ou cinco anos. O prospecto também detalha taxas cobradas e o histórico da equipe gestora.

Exemplo: o Fidelity Magellan Fund (FMAGX) rendeu quase 38% nos 12 meses encerrados em outubro de 2021 e 21% ao ano em cinco anos — números próximos, mas não superiores, ao S&P 500, seu índice de referência.

Pesquisas como o relatório SPIVA mostram que a maioria dos fundos ativos falha em superar seus benchmarks no longo prazo: cerca de 73% dos fundos de ações large caps dos EUA ficaram atrás do S&P 500 nos últimos cinco anos analisados.

Prós

  • Gestão profissional: acesso a especialistas com equipes dedicadas de pesquisa.
  • Potencial de superar o mercado: possibilidade de tirar proveito de oportunidades específicas.
  • Queda de custos: a concorrência dos fundos passivos vem reduzindo as taxas médias cobradas.

Contras

  • Desempenho irregular: a maioria não bate o índice de referência com consistência.
  • Histórico não garante futuro: resultados passados podem mudar rapidamente.
  • Taxas mais altas: mesmo com reduções recentes, ainda são mais caras do que fundos passivos equivalentes.

Pontos-chave

  • Fundos ativos dependem de decisões discricionárias do gestor.
  • São avaliados comparando-se o retorno ao índice apropriado.
  • Custos maiores e risco de ficar atrás do benchmark acompanham esse formato.

Fonte: thebalance.com